A realidade democrática da América Latina é dramática.
Por: Javier Torres-Goitia Caballero - 10/08/2023
Colunista convidado.Compartilhar:
O assassinato político do candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, não é um acontecimento isolado nem distante da luta política.
É óbvio que, pela gravidade e gravidade deste dramático acontecimento, todos esperam ter resultados reais da investigação que seguramente será feita para opinar e apurar os responsáveis.
No entanto, o crime conseguiu cooptar a política através de organizações criminosas entronizadas em diferentes governos da região e alguns do velho continente.
O chamado socialismo do século 21 é o primeiro suspeito. Os satélites político-criminais ligados ao narcotráfico desse suposto movimento político têm mostrado muitas vezes nos últimos anos sua relação direta com o crime e a criminalidade.
O assassinato político de Fernando Villavicencio, fato dramático e inaceitável, deve ser encarado mais do que uma ameaça, um desafio para que a comunidade internacional e nacional pare com a hipocrisia do "politicamente correto" e tome de uma vez por todas partido para defender liberdade, justiça e democracia. O desafio é fechar definitivamente o espaço de poder político que esses narcotraficantes têm ou pretendem ter, camuflando-se em um discurso de mudança em favor dos mais pobres da região. No entanto, pelo que se viu no Estado Plurinacional da Bolívia, na Colômbia, no Equador do governo do ex-presidente Correa, na Venezuela, na Nicarágua, na experiência do ex-presidente Castillo no Peru, no México e na Argentina, essas sociedades têm algumas ou todas essas características como denominador comum, corrupção, aumento da pobreza, aumento do narcotráfico, aumento da impunidade e crescente insegurança cidadã.
À família de Fernando Villavicencio meu respeito e o maior sentimento de solidariedade. Sua família, em meio a esta profunda e irreparável tristeza, deve se sentir orgulhosa porque o Sr. Villavicencio decidiu lutar contra a essência do mal que nos persegue na Região. O narcotráfico conduzindo a política de nossos países através do Castro Chavismo do século XXI.
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